Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, XVII Encontro Nacional de Estudantes de Pós-Graduação em Educação Matemática

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

Surdos e Ouvintes operando frações: semelhanças, diferenças?

ELIZABETE L DA SILVA

Prédio: Corredor A
Sala: A1
Data: 2013-11-15 08:00  – 10:00
Última alteração: 2013-10-30

Resumo


Muitos consideram que os sujeitos surdos apresentam maior dificuldade em Matemática do que sujeitos ouvintes, e que seus resultados são muito diferentes. Tendo aporte em Nunes (2012) e Vygotsky (1997) e tendo como material de apoio uma Teleaula do programa Telecurso que trabalha como conceito de frações, buscamos mostrar que os resultados das atividades realizadas por surdos e por ouvintes apresentam semelhanças e não apenas diferenças. A Teleaula, após as mudanças na legislação tornou-se acessível aos surdos aos olhos da Lei, mas será que é de fato? E ainda, será que há tanta diferença nos resultados de surdos e ouvintes? Para oferecer respostas a estas questões exibimos para surdos e para ouvintes a Teleaula e na sequência oferecemos as atividades propostas no material aos dois grupos. Nossas análises indicam que não há diferenças significativas no desempenho dos dois grupos, o que corrobora com o apresentado por Nunes (2012) e Vygotsky (1997). Com isso, pretendemos reforçar as ideias de Nunes (2012) que defende que, cognitivamente, as diferenças entre surdos e ouvintes são muito pequenas, e com as ideias de Vygotsky (1997) para quem o que diferencia surdos e ouvintes é um órgão de percepção que pode ser substituído por outro.


Um cadastro no sistema é obrigatório para visualizar os documentos. Clique aqui para criar um cadastro.