Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 8ª Semana da Matemática do Ifes

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PARTICIPAÇÃO DO ALUNO NO SISTEMA DE APRENDIZADO A PARTIR DE VÍDEO-AULAS

Jady Ogioni Coelho, Jair Sena Viana, Iasllana Araújo Pompermayer

Última alteração: 2019-05-14

Resumo


Este resumo vem apresentar um trabalho feito por alunos da segunda série do ensino médio de uma escola estadual, em parceria com a professora dos mesmos, no ano de 2018. O trabalho consistia na confecção de uma vídeo-aula. Neste método tínhamos como foco a participação do aluno no sistema de aprendizado, onde o conhecimento não se limitava apenas com a explicação tradicional que é aprender com o professor no quadro, mas proporcionar ao aluno fontes de acesso virtual, onde pela voz de um aluno (estudante) os demais passam a adquirir o mesmo conhecimento com uma visão diferente. E essa reformulação é uma necessidade citada por Correa:

As inovações tecnológicas não significam inovações pedagógicas. Por meio de recursos considerados inovadores, reproduzem as mesmas atitudes, o mesmo paradigma educacional pelo qual fomos formados. Não basta trocar de metodologia, sem antes reformular a sua própria prática, porque senão estaremos repetindo os mesmos erros. Devemos [...] compreender a tecnologia para além do artefato, recuperando sua dimensão humana e social. (CORREA, 2002)

Nossa meta é melhorar o rendimento dos alunos em geometria plana, tendo em vista a importância da geometria no nosso dia-a-dia. Da necessidade dos povos antigos de construir navios, casas, medirem terrenos, calcular distâncias, surgiu a Geometria Plana, Segundo Sérgio Lorenzato:

“Pesquisas psicológicas indicam que a aprendizagem geométrica é
necessária ao desenvolvimento da criança, pois inúmeras situações
escolares requerem percepção espacial, tanto em matemática (por
exemplo: algoritmos, medições, valor posicional, séries, seqüências...)
como na leitura e escrita”.

Nossa proposta é utilizar este instrumento tecnológico como melhoria no desenvolvimento matemático do aluno e a participação do tal em prol do conhecimento coletivo. Esse objetivo tem seus desafios, Vicentini (2008) ressalta que este processo de disseminação de vídeos foi visto inicialmente como uma maneira de disponibilizar aos professores um recurso acessível e barato para tornar as aulas mais dinâmicas. Entretanto, alerta que o uso desta tecnologia não é tão simples quanto parece, e “até hoje, grande parte dos profissionais da educação enfrenta dificuldades para empregar a tecnologia audiovisual como um recurso pedagógico; ora devido à forma equivocada com que alguns programas didáticos propõem incorporação do vídeo ao trabalho em sala de aula, ora devido ao desconhecimento das potencialidades dessa mídia no processo de ensino e aprendizagem”.