Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 8ª Semana da Matemática do Ifes

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O GEOPLANO COMO FERRAMENTA PROPULSORA PARA O ENSINO DE ÁREA E PERÍMETRO DE POLÍGONOS

Júlia de Freitas de Oliveira, Cátia Aparecida Palmeira, Luciano Lessa Lorenzoni

Última alteração: 2019-05-25

Resumo


Apresentamos uma experiência realizada com duas turmas de 1º ano do ensino médio.  A atividade foi planejada por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação docência (PIBID). Foi realizada uma oficina, utilizando como recurso didático o Geoplano. O objetivo principal foi retomar os conceitos de área e perímetro, através de uma aula diferenciada, que permitisse aos alunos realizar construções dos polígonos no Geoplano, possibilitando uma visualização das figuras para a realização dos cálculos. Os alunos foram divididos em duplas a fim de que a atividade ocorresse de forma mais eficaz e colaborativa. As turmas se empenharam em responder todas as perguntas propostas, em participar de forma efetiva da aula que foi preparada e das construções no geoplano, o que pôde ser visto no momento da oficina e também depois ao recolhermos a folha resposta. Percebemos o quanto as atividades pautadas em condições que envolvam o aluno na situação-problema são potencializadoras da mediação que o professor faz entre o aluno e o conhecimento. Vale ressaltar que a oficina nos possibilitou a aproximação com os alunos de forma prazerosa e produtiva. Infelizmente os resultados obtidos após a atividade não foram dos melhores, atribuímos 5 pontos do trimestre para a oficina e todos os alunos conseguiram a nota total. Porém os resultados da prova que foi feita posterior à oficina foram entristecedores, apenas 1 aluno conseguiu a média (6/10). A oficina serviu para reflexão sobre como é preparar um momento que envolva conteúdo e interação entre os alunos em forma da atividade lúdica. É gratificante para os envolvidos criar e aplicar uma atividade mesmo que o processo de criação exija dedicação e perseverança. Os relatos dos alunos foram impulsionadores para que continuemos com a convicção de que é possível ensinar matemática de forma que todos os sujeitos do processo se envolvam no compromisso com o estudo e com a aprendizagem e se tornem agentes protagonistas desse processo de aprendizagem. Para outros alunos percebemos que a oficina não conseguiu atingi-los, o que pode ser justificado pela época de final de ano, desgaste, falta de interesse, conformidade com a não aprovação, dentre outras possibilidades. Ainda sim a experiência será levada de forma carinhosa e significativa para a futura vida profissional.