Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 8ª Semana da Matemática do Ifes

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PUNIR É UMA FORMA DE EDUCAR? UMA REFLEXÃO A PARTIR DE UM FATO VIVIDO DURANTE O PIBID.

Yasmin Giles, BRUNO SIQUEIRA PERINI, Alexandre Kruger Zocolotti

Última alteração: 2019-05-23

Resumo


Este trabalho apresenta uma reflexão sobre um fato decorrente da Maratona de Matemática que era  realizada pelos bolsistas do Pibid em escolas de ensino fundamental e médio tentando propor atividades envolvendo matemática por meio de uma competição sadia; e nos levou a pesquisar sobre o que engloba o caráter punitivo e a necessidade que os alunos expressaram de punir os próprios alunos. Inicialmente, ao nos questionarmos sobre as diferenças e proximidades entre educar e punir, a pesquisa nos levou as questões legais e as medidas socioeducativas. Para embasar nossa reflexão fizemos a leitura de Sentano, na tentativa de compreender o âmbito jurídico das medidas punitivas no contexto prisional que engloba menores de 18 anos; Piaget e Skinner como estudo do comportamento humano diante de tais medidas; e de Montessori para compreender como essas medidas punitivas adentram o contexto educacional e impactam na forma como ensinamos. Entendemos que devido à complexidade do tema e por se tratar apenas de uma pesquisa inicial, não chegamos a conclusões. Observamos, porém, que somos indivíduos epistêmicos que buscamos não apenas as recompensas, mas também a punição do outro, promovendo assim um ciclo de ações negativas dentro da sociedade, e, por isso, devemos promover uma mudança no estímulo da consciência, substituindo comportamentos indesejados, por meio de práticas educativas e não de ações punitivas.