Este é um relato de uma atividade realizada no segundo semestre de 2018 pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) em parceria com o Instituto Federal do Espirito Santo (Ifes) numa escola de ensino fundamental da rede municipal de Vitória/ES, com o apoio do professor supervisor e de outros três bolsistas do mesmo programa. Nela buscou-se observar, através de uma tarefa em grupo sobre frações algébricas, os procedimentos mecânicos, que são processos onde não é necessário a compreensão de um conceito apenas a repetição de fórmulas e algoritmos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), cita que deve-se superar esse tipo de processo e também sempre estimular o aluno a desenvolver seu conhecimento. Apesar desse tipo de procedimento fazer o aluno chegar a solução de determinadas situações, muitas vezes faz com que esse aluno não tenha um entendimento conceitual daquilo que está fazendo, sendo assim esse não desenvolve um conhecimento pleno, “[...] a reprodução correta pode ser apenas uma simples indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir alguns procedimentos mecânicos, mas não apreendeu o conteúdo e não sabe utilizá-lo em outros contextos.” (BRASIL, 1998, p.37). Com esse tipo de observação é possível se ter uma ideia, mesmo que superficial, de quais os possíveis significados esses alunos conseguem produzir para o conteúdo em questão e assim poder superar possíveis obstáculos no processo de aprendizagem. De tal forma, ao analisar durante essa atividade, os comportamentos, a fala dos alunos, as suas justificações, suas ponderações foi possível perceber que esses não conseguiam entender os conceitos por trás do conteúdo de Frações algébricas. Essa observação foi totalmente positiva para os alunos e para o professor que agora passa a ter uma nova visão sobre algumas das dificuldades que os seus alunos possuem e que muitas vezes não era possível de se notar em uma aula tradicional.