Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 7ª Semana da Matemática do Ifes

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CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS: UMA ABORDAGEM POR MEIO DE JOGOS MATEMÁTICOSCONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS: UMA ABORDAGEM POR MEIO DE JOGOS MATEMÁTICOS

João Heleno Nobre de Oliveira, Beatriz da Penha Santos

Última alteração: 2018-05-17

Resumo


Resumo: Ensinar matemática é fazer com que o aluno desenvolva e seja estimulado a ter originalidade, pensamento crítico e autônomo, contando também com a capacidade na resolução de problemas. Os jogos lúdicos empregados de forma apropriada tornam-se um auxílio pedagógico para a edificação do conhecimento matemático. O uso dos mesmos tem por objetivo um incentivo ao discente no aprendizado da disciplina de forma descontraída. Por conseguinte, os jogos podem ser utilizados para introduzir, amadurecer, como também, o aprofundamento e avaliação dos conteúdos. Nesse aspecto, “Congruência de Ângulos”, tem como especificidade introdutória ao estudo de ângulos, unidades de medida e introdução aos triângulos. A sua aplicabilidade teve como público alvo, alunos do 6º ano do ensino fundamental II que visavam o conteúdo de Geometria Plana. A intenção deste teve como propósito, a compreensão do aluno em relação ao conceito e suas identificações. Além disso, por meio dos jogos, em geral, a matemática em si pode ser aprendida de maneira lúdica. Ademais, consideramos o jogo construído como um jogo de treinamento, ou seja, usado como um reforço ao conteúdo e aprendizado. O lúdico estabelecido é baseado em um tradicional jogo popular conhecido como “copo d’água”, onde são  utilizadas cartas do baralho com rotatividade das mesmas e com finalidade de igualar os quatros naipes de mesmo valor, o jogador que conseguir primeiramente este objetivo, ganha. Após adaptações, o jogo “Congruência de Ângulos” é composto da seguinte maneira: no total de vinte e uma cartas, sendo quatro delas referente aos ângulos de 30º, 45º, 60º, 90º e 180º, totalizando vinte cartas, e uma carta coringa direcionada ao ângulo de 360º. A escolha dos respectivos ângulos é devido à sua notoriedade e uso. Para isso, adaptamos os naipes do baralho que foram substituídos por conceitos gerais de ângulos e segmentos de retas, classificação de triângulos e sua soma interna, como também representações geométricas  dos ângulos e assim como é denominado. O jogo começa de fato com embaralhamento das cartas. Com a composição de cinco alunos, quatro alunos receberão quatro cartas, apenas um receberá cinco. Os mesmos irão analisar as cartas em mãos, o jogador que tem as cinco cartas, passará a carta que não lhe interessar para o próximo, sabendo que é fundamental formar as quatro cartas correspondentes ao ângulo. E assim, sucessivamente, após a rotatividade das cartas o aluno que formar as quatro cartas com ângulos congruentes vence. O coringa, neste caso faz parecer que existem mais cartas correspondentes ao ângulo. O método de abordagem foi o dedutivo, ou seja, através da observação, a relação entre as cartas e a generalização da relação. Os resultados foram positivos e empolgantes, na qual aplicado e jogado, muito construtivo. Portanto, a emprego de jogos matemáticos, quando são propositadamente definidos, pode promover uma formação mais concreta do pensamento humano. A prática pedagógica do jogo levou aos discentes o estímulo a concentração, aptidão, averiguação, além de toda uma análise, interpretação e decisão.