Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 5ª Semana da Matemática do Ifes

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QUEBRA-CABEÇAS ESPACIAIS COMO RECURSO DIDÁTICO EM CONSTRUÇÕES DO PENSAMENTO GEOMÉTRICO

ERIKA ISABEL FLORES, FRED AUGUSTO PULZ, MAYCON SANTOS VIANA, EUCILENE CAMPOS, SANDRA APARECIDA FRAGA

Prédio: Corredor A
Sala: Sala A2
Data: 2016-05-21 08:00  – 10:00
Última alteração: 2016-05-10

Resumo


O presente trabalho trata de uma exposição didático pedagógica de quebra cabeças espaciais a partir de um trabalho para a disciplina de geometria espacial num curso de licenciatura em matemática. No seu livro “Vendo e entendendo poliedros” de Ana Maria kaleff, são apresentadas diversas atividades orientadas ao cálculo do volume de sólidos mediante quebra-cabeças espaciais. A autora indica que os jogos geométricos do tipo quebra-cabeças constituem-se em um recurso a mais para construções do pensamento geométrico, pois permitem explorar e identificar propriedades geométricas, classificar selecionar e mover as peças que compõem observar a conservação de uma forma após a realização de um movimento, apropriar- se do vocabulário específico relacionando formas geométricas elementares, aplicar diferentes estratégias para resolução de problemas, observar congruências e semelhanças entre figuras, entre outras coisas, possibilitando ao professor fazer uso do mesmo para a exploração de conceitos da matemática elementar. Os quebra-cabeças de tipo espacial facilitam o estudo de volume e de seções planas obtidas pelo corte de poliedros por um plano. Aqueles baseados nos cortes do cubo, do tetraedro e do octaedro regular e da pirâmide de base quadrada podem ser facilmente construídos com cartolina ou papel cartão coloridos, ou com placas de acetato do tipo usado em chapas de raios-X ou até mesmo por meio de modelos obtidos por meio de dobraduras de papel. Entre outras atividades que incluam quebra-cabeças espaciais, a autora propõe o uso do Frac-cubo como uma abordagem em um dos problemas mais complexos do programa do ensino fundamental, a adição de frações. O Frac-cubo é formado por três peças resultantes da divisão do cubo a ser trabalhado: um prisma de base triangular, uma pirâmide não regular de base quadrada e um tetraedro não regular. O uso deste quebra-cabeça permite exemplificar casos em que diferentes adições de frações levam a uma mesma soma, levando ao aluno estabelecer conjeturas e conclusões mediante a observação das peças do quebra-cabeça, na verificação das relações de simetria entres suas formas, na visualização de planos de corte que seccionam o cubo e na observação das formas geométricas e o volume das peças que compõem os diferentes sólidos considerados. Este e os quebra-cabeças em geral, além de ser um recurso que podem ser apresentado em diferentes níveis de complexidade variando o número ou a forma das peças que o constituem, Kaleff indica que o uso destes jogos tem ajudado a diminuir o bloqueio e o sentimento de incapacidade que alguns alunos possuem em relação á Matemática e a sua aprendizagem e que também pode ser um recurso para poder trabalhar interdisciplinarmente como, por exemplo, a Arte.