Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 5ª Semana da Matemática do Ifes

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ÁREAS DE FIGURAS PLANAS MEDIANTE FACES DE SÓLIDOS GEOMÉTRICOS

ERIKA ISABEL FLORES, FRED AUGUSTO PULZ

Prédio: Corredor B
Sala: Miniauditório 1
Data: 2016-05-21 08:30  – 09:45
Última alteração: 2016-05-16

Resumo


Este relato de experiência trata do ensino de áreas de figuras planas mediante análise de faces de sólidos geométricos desenvolvido em três turmas do segundo ano do ensino médio da rede pública estadual de Vitória. Essa experiência origina-se de discussões efetivadas a partir da atuação no PIBID, subprojeto matemático e foi desenvolvida no período de setembro a outubro do ano de 2015. O objetivo da ação didática consistiu em reforçar o conteúdo de áreas de figuras planas que os alunos vinham tendo dificuldade. Para isso, realizamos uma sequência de duas aulas com a utilização de equipamento para projeção dos slides cedido pela escola e papel cartão, tesoura, elásticos e réguas cedidos pela coordenação do PIBID necessários para a construção dos sólidos. No primeiro momento foi realizada uma exposição resumida de conceitos teóricos que os alunos já haviam visto e a classificação de poliedros. Esse último tema era novo para os alunos e permitia abordar o cálculo de área de figuras planas em faces de sólidos geométricos. Em seguida, fizemos a construções de alguns sólidos geométricos para fazer o cálculo da área total da superfície do sólido confeccionado e a entrega de uma avaliação qualitativa sobre a oficina para cada um dos alunos. Foi encontrado um problema no uso e na compreensão do Teorema de Pitágoras na hora de calcular as alturas para as áreas dos triângulos que constituíam as pirâmides e isso levou a necessidade de ser reforçado em outra aula. Ao final dessas etapas com as observações feitas durante a atividade e as avaliações qualitativas verificamos que o envolvimento dos alunos com a temática de estudo refletiu satisfação no desenvolvimento da oficina, caracterizando como uma nova didática de apresentar conteúdo de maneira enriquecedora, e observamos que as aprendizagens que implicou nossa oficina foram alcançadas. Como futuros professores aprendemos que desenvolver uma oficina é um desafio desde a organização de ideias a serem abordadas para os alunos até sua aplicação e avaliação. Assim, o tempo, modificações no momento da oficina, perguntas conceituais de alunos e organização do espaço resultaram ser positivos para nosso crescimento. Ressaltamos a utilidade e vantagens que a oficina possibilita, porque na medida em que nós ensinávamos era permitido também aprender a partir de situações que iam se criando, e porque também a oficina é uma estratégia que promove a participação e a criatividade dos alunos.