Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 5ª Semana da Matemática do Ifes

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Atividades a partir de um Jogo Educacional online com Educandos do 6º ano sobre frações

Laira Lamburghini Ribeiro, Yasmin Giles Santana

Prédio: Corredor C
Sala: Sala C4
Data: 2016-05-19 08:00  – 09:00
Última alteração: 2016-05-16

Resumo


Este relato de experiência trata do ensino de frações por meio de um jogo educacional desenvolvido em uma turma de 6º ano da rede pública municipal de Vitória. Essa experiência origina-se de discussões efetivadas a partir da atuação no Pibid subprojeto matemática e foi desenvolvida no período de junho a dezembro do ano de 2015. O objetivo da ação didática consistiu em motivar os educandos a terem uma experiência nova com o uso da informática no estudo da matemática, promovendo um ensino dinâmico e interativo. Para isso, realizamos uma sequência de duas aulas com a utilização do jogo educacional “Frações do Professor Sagaz” formado pelo grupo do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação (ICMC) – USP. Ele tem como objetivo introduzir o conceito de representação do inteiro por partes, frações equivalentes e comparação de frações. No primeiro momento discutimos a respeito de frações, conceito, equivalência e comparação. Percebemos que os educandos tinham dificuldade em conceitos e facilidade com alguns exemplos apresentados. Em seguida fizemos uma apresentação rápida da plataforma que seria utilizada e pedimos para que eles desenvolvessem os jogos propostos. Ao final dessas etapas verificamos que o envolvimento dos educandos com a temática de estudo ocorreu de forma proveitosa, e observamos que a aprendizagem dos mesmos enquanto frações era delongada devido a falta de afinidade deles com as multiplicações simples, pois tinham o costume de utilizar de tabuadas para resolver as operações. Nesse momento da aula percebemos a cisão entre os educandos que sabiam as regras da multiplicação e os que as tinham como obstáculo, pois alguns terminaram a 2ª etapa do jogo e outros não conseguiram concluir sem a ajuda das professoras envolvidas. No dia seguinte a esta oficina, desenvolvemos uma atividade escrita e em dupla na sala de aula. Fora uma atividade para verificar se a turma havia assimilado o que seria uma fração equivalente e se conseguiram unir o que já sabiam ao que propomos. Pedimos para que resolvessem o problema e que escrevessem como fizeram para descobrir a solução. A maioria da turma se empenhou em fazer a atividade e solucionaram com base no que o jogo apresentou a eles. Pelas atividades avaliativas do segundo dia, percebemos que a maioria da turma conseguiu desenvolver a atividade proposta, tendo apenas alguns problemas com a interpretação do enunciado e com a forma como estava sendo solicitado o desempenho da atividade, visando que não compreendiam a linguagem matemática expressa nos textos. Concluímos que é necessário a utilização de outras ferramentas que venham a aumentar a curiosidade do educando e que ele se sinta motivado à aprender. É importante, para nós como futuros professores e para todos os professores, respeitar a criatividade dos nossos educandos e permitir que possam desenvolvê-la.