Este relato de experiência trata do ensino de potenciação e radiciação desenvolvido em uma turma de oitava série do ensino fundamental da rede municipal de Vitória. Essa experiência origina-se de discussões efetivadas a partir da atuação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) do supbrojeto matemática e foi desenvolvida nos dias 22 e 23 de março do ano de 2016. Durante observações realizadas na turma percebemos a necessidade de aplicar uma atividade sobre radiciação e potenciação, visto que durante as aulas os alunos apresentaram dificuldades em relação ao conteúdo. Dessa forma, o objetivo da ação didática consistiu abordar esses conteúdos para sanar dúvidas existentes por meio de metodologia diferenciada e motivadora, além de estimular o pensamento e o raciocínio independente. Reforçamos o cálculo mental sobre as propriedades de potência e raízes de números naturais a fim de que os alunos se familiarizassem com o conhecimento do conteúdo de forma lúdica. Para isso, realizamos uma sequência de três aulas com a utilização do material elaborado no ano de 2006 para o Centro de Formação Continuada (CEFOCO) que traz o jogo de dominó intitulado “Desafio radical”, na qual, usamos para a execução da atividade descrita neste trabalho. A proposta desse jogo surgiu a partir da coordenadora de área do subprojeto durante uma reunião do Pibid. No primeiro momento questionamos aos alunos se eles já haviam jogado dominó anteriormente. Em seguida a turma foi organizada em grupos formados por quatro alunos e foi entregue o material composto por 28 peças retangulares. Tal atividade manteve a mesma estrutura do dominó tradicional, apresentando apenas algumas alterações. Os valores 0,1,2,3,4,5 e 6 foram substituídos por 2,3,4,5,6,7 e 8, respectivamente, sendo esses representados por expressões que envolvem radiciação e potenciação. Os alunos iniciaram o jogo embaralhando o dominó sobre uma superfície com as informações numéricas voltadas para baixo e em seguida retiraram sete peças ao acaso, sem permitir que os adversários as vissem. Propomos nesse momento aos discentes que resolvessem na folha de cálculo as expressões de cada uma das suas sete peças antes de descartá-las sobre a mesa. Após resolver as expressões os estudantes iniciaram o jogo. Ao final dessas etapas verificamos que o envolvimento dos alunos com a temática ocorreu de maneira satisfatória. Percebemos por meio de perguntas realizada no final da atividade que apesar de toda dificuldade dos alunos o jogo teve resultados significativos que contribuíram para o seu desenvolvimento intelectual. Enquanto futuros professores aprendemos que a utilização de jogos como metodologia de ensino desenvolve fatores que favorecem o interesse do aluno pela Matemática, a interação social, a iniciativa de tomar decisões, o desenvolvimento da criatividade, do senso crítico, da participação e do prazer em aprender.