Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 4ª Semana da Matemática do Ifes

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA: O COTIDIANO COMO MOTIVAÇÃO PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE JURO COMPOSTO

Diana dos Santos Machado, Raphael Stafanato Boeno, Ronaldo de Andrade, Tatiana Delesporte

Prédio: Pátio Central
Sala: Stand 1
Data: 2015-05-29 04:00  – 05:30
Última alteração: 2015-05-26

Resumo


Questões de finanças são muitas vezes o centro da vida de qualquer pessoa e estar atento à economia de cada época é importante para que decisões, como a de adquirir um patrimônio ou um bem, inspire alguns cuidados. Nessa perspectiva a educação escolar, sobretudo a disciplina de matemática, pode ser fundamental para proporcionar ao aluno conhecimentos variados e importantes em seu cotidiano. Na ótica do ambiente escolar, sobretudo na sala de aula de uma turma do 2º ano do Ensino Médio, a disciplina de matemática tem uma importância fundamental podendo contribuir com o aluno, dentre outras formas, por meio da Educação Financeira. Assim, ao inserir uma atividade visando orientar o aluno a melhor forma de adquirir uma motocicleta, concilia-se o juro composto com o seu cotidiano, podendo proporcionar maior interesse por parte do aluno no aprendizado. O objetivo é ensinar juro composto relacionando com as possíveis realizações do dia a dia do aluno. Mediante o uso de panfletos de venda à prazo ou consórcio de uma motocicleta, simulou-se a aquisição em um prazo de 36 meses. Utilizou-se a sala de informática e alguns materiais como: notebook, Datashow, calculadora, caderno, lápis e borracha. Os alunos calcularam as prestações fixas e verificaram, ao final das prestações, que a melhor opção econômica entre a compra à prazo e por meio de consórcio, foi a primeira opção. Considerando a idade dos alunos, 15 anos e tomando como base os mesmos 36 meses, tempo para que assumam a maior idade, sugeriu-se calcular, o rendimento de uma aplicação por meio de poupança bancária. Aplicando o juro composto, verificou-se ao final dos 36 meses, levando em conta o valor futuro da motocicleta, que poderiam adquiri-la pagando à vista e sobraria dinheiro para pagar a autoescola e emissão do direito de dirigir, assim como auxiliar na compra de um capacete. A disciplina de matemática ainda é “rejeitada” por alguns alunos. Porém, quando a matemática é relacionada a fatores existentes fora do universo educacional, pode despertar no aluno o interesse pelo aprendizado. Desse modo, acredita-se que tal rejeição, que perdura por anos, diminua consideravelmente. Vale ressaltar que as aulas tradicionais de matemática são importantes e devem seguir um Plano Curricular específico, porém espera-se ainda que as aulas de matemática sejam cada vez mais estimulantes atraindo o aluno nesse universo da aprendizagem.

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