Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 4ª Semana da Matemática do Ifes

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UMA EXPERIÊNCIA COM O JOGO FAMÍLIA DE FUNÇÕES

Talita Moraes Modolo, Jean Geraldo Comper, Daniele Buzigini Pinto Barbiere, Sandra Aparecida Fraga da Silva

Prédio: Corredor B
Sala: Mini Auditório 1
Data: 2015-05-29 03:20  – 03:40
Última alteração: 2015-05-21

Resumo


Este trabalho vem apresentar uma experiência vivenciada com alunos do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola da rede estadual, parceira do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de Matemática. A experiência aconteceu durante a aplicação de um jogo chamado Família de Funções, que objetiva a fixação de conceitos de funções afim e quadrática. A ideia era de realizar essa atividade após a explicação dos conteúdos, como uma forma de revisar a matéria dada. Na aplicação dessa atividade enfrentamos algumas dificuldades que tiveram início com remarcações da data de aplicação do jogo. Por sugestão do professor que acompanhávamos, remarcamos a atividade para uma data que ele julgou ser a ideal de acordo com o planejamento dele, no entanto, não sabíamos que nesse dia seria realizado a festa Julina da escola. Foi uma surpresa, uma vez que ficamos sabendo desse fato no dia da aplicação do jogo. A realização desse evento fez com que houvesse a necessidade de mudar o público inicial da nossa atividade. Devido à baixa frequência de alunos, houve a necessidade de juntar turmas de três primeiros anos de professores diferentes. Isso foi um problema, pois alguns alunos ainda não haviam estudado todos os conteúdos que eram necessários para a realização da atividade. Diante dessa situação, cada grupo de alunos apresentou um resultado diferente, alguns não demonstravam muito interesse, outros iam saindo da sala e não voltavam, no entanto, houve um grupo que demonstrou mais interesse e desenvolveu a atividade conforme o proposto e alcançou os objetivos esperados com o jogo. Esse grupo, foi o dos alunos que eram da turma que incialmente iriamos aplicar a atividade. Mesmo apresentando dificuldades com a transposição da linguagem escrita para a linguagem matemática ou quando não conseguiam relacionar a expressão algébrica com o gráfico das funções, eles relataram aos bolsistas do PIBID que “o jogo é divertido e instrutivo”. Com a aplicação desse jogo, verificamos que alguns alunos atingiram o objetivo da atividade que era revisar conceitos relacionados à função e outros alunos tiveram o primeiro contato no momento da realização da atividade. Verificamos também que conceitos relacionados à função, muitas vezes vistos como difíceis pelos alunos, podem ser facilmente retomados e fixados em dinâmicas simples, como no caso da atividade proposta. Com relação à experiência imprevista e atípica vivenciada, podemos tomar como um aprendizado, uma vez que o cotidiano escolar é como uma caixinha de surpresas e devemos sempre estar preparados para futuras adversidades que venham a acontecer. Por isso, destacamos a importância do PIBID, que nos permite além de aprender didática, estar inseridos no cotidiano escolar, podendo vivenciar as dificuldades que vão além de dar uma aula previamente planejada.

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