Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 4ª Semana da Matemática do Ifes

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MOCINHA OU VILÃ? ANALISANDO O USO DA CALCULADORA NAS AULAS DE MATEMÁTICA

Elizangela Tonelli, Joao Orides Marques martins

Prédio: Pátio Central
Sala: Stand 6
Data: 2015-05-29 04:00  – 05:30
Última alteração: 2015-05-10

Resumo


Em meio aos avanços tecnológicos percebe-se certa dependência das pessoas para com a tecnologia. Tendo em vista a presença da tecnologia no cotidiano das pessoas, têm-se a necessidade de inseri-la também na educação. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) enfatiza que as tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produção e por suas consequências no cotidiano das pessoas (BRASIL, 199). Sendo assim, é preciso aproveitar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. Sabe-se que aparelhos eletrônicos e digitais são os que mais fazem parte do cotidiano da maioria dos jovens, porém no contexto escolar ainda encontramos professores de matemática que não permitem o uso da calculadora em sala de aula pois têm receio que esta possa causar o desinteresse do aluno em pensar nos processos que envolvem a resolução de um problema. Partindo dessas observações, este estudo se propõe a identificar a percepção dos professores de Ensino Fundamental dos anos finais (6º ao 9º ano), em saber até que ponto o uso da calculadora auxilia ou atrapalha no aprendizado dos conteúdos matemáticos. Este estudo objetiva identificar também quais aspectos relacionados ao seu uso tem auxiliado ou prejudicado o desempenho escolar. Para a obtenção dos dados, faremos um pesquisa de campo de caráter qualitativo com uma abordagem descritiva/comparativa por meio da aplicação de questionários com perguntas que reflitam sobre as atribuições e implicações em relação ao uso do dispositivo. Acredita-se que, como qualquer outra metodologia e/ou recurso didático, as contribuições da calculadora no ensino de matemática só será eficiente se o professor souber incorporá-la dentro de uma metodologia de trabalho que priorize a reflexão dos conteúdos matemáticos, de forma que conduza o aluno a potencializar sua capacidade de estimar. O uso das tecnologias está presente no cotidiano de todos e não utilizá-las acaba se tornando sinônimo de exclusão social. Sendo assim, a escola não pode se distanciar da realidade do aluno que é a era digital.

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