Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, II Seminário de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática

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TRILHAS ECOLÓGICAS COMO PROPOSTA DE EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS.

José Renato de Oliveira Pin, Carlos Roberto Pires Campos

Última alteração: 2012-11-27

Resumo


O termo não formal tem sido utilizado com bastante frequência na área de educação para situar atividades e experiências diversas, distintas das atividades e experiências que ocorrem nas escolas, classificadas como atividades formais. A variedade de espaços não formais (zoológicos, museus, manguezais, sítios arqueológicos, paleoambientes, reservas, projeto TAMAR etc.) contribuem significativamente para o processo ensino-aprendizagem, pois materializam a riqueza físico-social-cultural a qual compõe o alicerce cognitivo de nossos alunos. Seguindo essa linha de raciocínio, minha pesquisa pretende levar aos docentes do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano um roteiro interdisciplinar que explore as trilhas ecológicas como espaços de educação ambiental não formal, destacando sua riqueza de elementos que podem contribuir para um processo ensino aprendizagem interdisciplinar, numa perspectiva transdisciplinar. Desta forma a pesquisa procurará conhecer e apontar métodos que norteiem o trabalho docente em direção a uma interação máxima entre as disciplinas, porém respeitando suas individualidades, em que cada uma colabore para uma saber comum, o mais completo possível. Considerando a hipótese de que professores dos anos finais do ensino fundamental quando apropriados dos conceitos de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade passam a entender as trilhas ecológicas como espaço de educação ambiental não formal para uma práxis pedagógica multidisciplinar sob as perspectivas inter e transdisciplinar, serão observadas, no decorrer da pesquisa, as seguintes variáveis: Apropriação dos educadores sobre os conceitos de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Apropriação das  trilhas ecológicas com participação e aproveitamento de professores e disciplinas distintos durante o desenvolvimento de projetos escolares. Espera-se com esta pesquisa contribuir para os estudos no campo Ciência Tecnologia Sociedade e Ambiente (CTSA) trabalhando junto com professores dos últimos anos do Ensino Fundamental para que mais uma ferramenta seja produzida a fim de “destilar” o processo ensino aprendizagem de ciências.