Eventos do Instituto Federal do Espírito Santo, 3° Fórum Educação Matemática, Tecnologias Informáticas e Educação a Distância

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DISCUSSÕES E PRÁTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA COM E PARA O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

Agnaldo da Conceicao Esquincalha

Última alteração: 2018-04-05

Resumo


O presente texto discorre sobre as duas primeiras ofertas de uma disciplina de um curso de Licenciatura em Matemática que objetiva discutir e experienciar o uso de tecnologias digitais como na construção do conhecimento matemático. A disciplina foi oferecida por meio da modalidade blended learning, com 20% de atividades presenciais e 80% a distância, recorrendo fortemente ao uso do Whats App para orientações individuais ou a pequenos grupos, e de ambientes virtuais desenvolvidos para fim educacional ou não. O que diferenciou as duas edições da disciplina foi o uso, no primeiro semestre, da rede social Facebook e, no segundo, da Plataforma Moodle, como ambientes virtuais de ensino e aprendizagem. O texto traz uma breve revisão de literatura sobre a modalidade blended learning e suas possíveis contribuições para a formação de professores de Matemática, e segue com uma caracterização das duas edições da disciplina, que serão analisadas sob a lente da análise temática de conteúdo, a partir das falas de alguns alunos e de registros no diário de campo do professor pesquisador. Os resultados indicam que os licenciandos, em sua maioria, já faziam uso de tecnologias digitais em suas práticas, como alunos ou como professores, pois muitos já apresentavam alguma experiência em sala de aula. De um modo geral, as tecnologias digitais eram compreendidas com um caráter meramente instrumental e pouco reflexivo. Outro ponto a ser destacado é a diferença de postura dos licenciandos no Facebook e na Plataforma Moodle, como se apropriam desses diferentes espaços e os compreendem como ambientes formativos. Ao longo da disciplina, em suas duas edições, os licenciandos puderam rever suas concepções iniciais por meio da discussão sobre temas emergentes na área, problematizando-a, vivenciando e propondo atividades em que as tecnologias pudessem ser compreendidas como ambientes de investigação que podem modificar o pensar e o fazer matemático.


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