Artefatos mediadores por si só não são responsáveis pela transformação do ensino ou do aprendizado. Tais processos estão intrinsecamente relacionados às intervenções consoantes e motivadoras que provoquem reflexões e estimulem alunos e professores na busca pelo aprendizado constante. O advento do smartphones e tablets podem oportunizar pesquisas que abarquem potencialidades sobre apropriação e uso desses dispositivos no âmbito da Educação, no nosso caso, especificamente, Educação Matemática.  A presente investigação foi realizada com estudantes do 1º ano do Ensino Médio de uma unidade da rede pública estadual do Rio de Janeiro. A pesquisa, que apresenta características de Design experiments, tem como questões: (i) como são as performances em telas sensíveis ao toque na resolução das tarefas de transformações isométricas no plano?; e (ii) como os estudantes manipulam fazendo rotações no GeoGebra touch? Os dados foram coletados mediante: (a) registros do pesquisador, (b) registros dos alunos para as folhas das tarefas propostas, (c) folha de ícones (material elaborado a partir dos ícones das ferramentas do GeoGebra, na qual o discente registra suas observações após a utilização de um determinado recurso), (c) gravações em áudio e em vídeo, e (d) gravação dos toques realizados na tela do dispositivo, utilizando SCR Screen Recorder ou DU Recorder. Resultados preliminares sinalizam contribuições para construção de significados matemáticos e desenvolvimento cognitivo do discente. As análises também revelaram que manipulações touchscreen contribuíram para realizar composições de transformações de maneira não-convencional, transitando pelas dimensões construtiva (predomínio de manipulações com toques básicos sobre a tela objetivando a construção e focando aspectos específicos da figura) e relacional (manipulações mais livres e combinações de manipulações, com análise de conjecturas e propriedades).