O professor de História, além das novas demandas da educação, frente uma sociedade cada vez mais global, tecnológica e dinâmica, enfrenta ainda outras dificuldades como o distanciamento que os alunos encontram entre seu cotidiano e certos conteúdos, seja ela uma distância temporal ou cultural. Diante desta questão, nosso objetivo nesse artigo é discutir as possibilidades didáticas e metodológicas da combinação da educação não formal e da educação formal para o ensino de História cujos conteúdos se relacionem com a cultura e a identidade afrodescentente. Para tanto, selecionamos como objeto de estudo a exposição Imanências, realizada em Vitória-ES, a partir da parceria do Raiz Forte e o Macunaímãs. Este artigo é fruto de uma pesquisa científica em andamento, de natureza qualitativa e finalidade aplicada, ou seja, uma pesquisa que busca um propósito imediato; visa gerar melhoria na qualidade do Ensino de História, propondo uma alternativa para o problema exposto. Partimos de uma experiência profissional que perpassa pelas áreas da educação, da história e da museologia.