Nos moldes hegemônicos, o que aceito pela maioria é tido como normalidade e dentro deste contexto se produz a diferença, entre elas a de gênero. As instituições de ensino podem ser instrumento de reprodução social ou de libertação e superação das desigualdades. De tal modo, este artigo tem como objetivo analisar como o regime da normalidade tem produzido diferenças entre os gêneros na docência da Educação Profissional e Tecnológica. Por meio de uma abordagem qualitativa a pesquisa se deu no Instituto Federal do Espírito Santo, campus Vila Velha, em que se realizaram entrevistas abertas, gravadas em áudio e registro de observações em diário de campo, tendo como sujeitos epistemológicos os professores e professoras de cursos de química. Os resultados apontam que apesar ou por conta de ser uma instituição de ensino com grande participação da mulher na discencia, docência e gestão, existe uma produção da diferença entre gêneros de forma sutil, minimizada ou até mesmo mascarada.